Está aqui
Home > Notícias > ARIC nos media > Decisão “unilateral” de aumentar quotas de música portuguesa nas rádios “em nada favorece” rádios ou artistas, aponta associação

Decisão “unilateral” de aumentar quotas de música portuguesa nas rádios “em nada favorece” rádios ou artistas, aponta associação

Para a ARIC, a medida é incompreensível por limitar as liberdades das rádios e poderá mesmo agravar a sua situação financeira, dado que muitos ouvintes poderão migrar para plataformas digitais onde não existem estas limitações.

Artigo escrito por: João Barros Publicado no Jornal Económico

A Associação de Rádios de Inspiração Cristã (ARIC) diz-se desagradada e em desacordo com a decisão “unilateral” do Ministério da Cultura de aumentar as quotas de passagem de música portuguesa nestes meios de comunicação, conforme se pode ler num comunicado da associação desta sexta-feira.

Lembrando que esta quota se encontrava em negociação com o ministério, a associação mostra-se convicta que esta decisão “em nada favorece nenhum dos agentes do sector da música”, falando mesmo numa “privação de liberdade” que poderá levar mesmo à migração de muitos atuais ouvintes de rádio para “plataformas digitais internacionais onde o governo nada pode impor”.

“As rádios sempre estiveram ao lado dos artistas e as rádios vão estar sempre na primeira fila daqueles que pretendem o melhor para a música portuguesa, ou seja, dos músicos”, pode-se ler no comunicado da ARIC.

A ARIC lamenta ainda a falta de medidas anunciadas pelo ministério da Cultura e pelo Governo em geral para os meios de comunicação social e, em particular, das rádios. Para a associação, o sector, em vez de apoiado, recebe do executivo maiores dificuldades e limitações à sua liberdade.

“A migração de ouvintes para as grandes plataformas digitais internacionais vai agravar ainda mais a situação e comprometer o futuro do principal meio de divulgação da voz dos artistas portugueses”, argumenta, recordando que a crise pandémica não agrava apenas a situação financeira dos artistas, mas também das rádios.

Deixe um comentário

Top